Neste tempo irregular do frio, sol e chuva, cacimbo, vento e trovoada, até a obrigação parece é fácil de cumprir. Ficar em casa não é difícil, difícil é pensar, meditar e concluir. Neste tempo sem sol brilhante, hoje invernou que nem parece esteve dias brilhantes ontem e antes, não vou jorrar lágrimas, nem mostrar rugas de tristeza, nem palavras escritas por medo de as dizer. Vou só meditar numa libertação mental de prisioneiros pensamentos, de apagar caras que ao tempo eram adolescente e eu não imaginei um dia as ver envelhecer.
Como é que estará X e Y? Não vou-me martirizar num recuar de tempo, vou só rasgar o tempo e continuar a ver o que os olhos viram. Não quero saber se tem um andar pouco prático, um cabelo pintado ou uma careca luzidia. Vou só mesmo ficar como ficaram na memória. Não vou pintar o tempo, vou mantê-lo como é que ele era.
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