Me deixo estar aqui num sentar faz de conta está um calor de rachar. Olho nas modernidades as fotografias de agora do que é apenas a minha memória. Lhe falta o som, o cheiro e calor abafado duma temperatura que me desabituei. Nas fotos me pareces feliz e progressiva, melhor que o tempo que estive contigo. Me lembro que nas esquinas de cá ouço reclamar, protestar e desabafar uns murmúrios que tens desabado como um castelo de cartas. Me engam as fotografias que te vejo ou os ouvidos com que ouço?
Se eu pudesse, metia-me assim num avião, numa super foguete e te ia confirmar e quem sabe iamos ser felizes outra vez.
Olho no zulmarinho e vejo no céu o caminho dum jacto transformado em vapor parece é pegada ele deixou ao passar e não me mexo para lhe apanhar. Me deixo embalar na modernidade das fotografias e saboreio com imaginação o teu estado longínquo
Sem comentários:
Enviar um comentário