Olho o zulmarinho e me deixo levar pelos sonhos. Era meu desejo que o meu pensamento fosse traduzido para palavras, carícias, beijos e afectos, parágrafos, textos e livros, sem tempo de os perder e sem eu perder-me da realidade.
Mesmo que tudo não tivesse significado, mesmo que as carícias fosse arrepiantes, os beijos de sabor a fel e os afectos ásperos, eu continuaria a querer traduzir-me em palavras mesmo que não fossem reais.
Eu tenho medo de que os meus pensamentos vagabundem por aí, perdidamente e sem significado.
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