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9 de dezembro de 2023

amor imaginário

Sentado no início da avenida deixando o meu olhar espraiar pela avenida toda dá para ver o filme da minha formosa, caótica e inexistente estória de amor. Se eu era sorrisos, poemas e olhares constantes em cada instante do dia, ele respondia com a total indiferença e nunca soube se secretamente dava conta da minha existência. Nossos corações se união na minha imaginação, nunca a realidade ouvir o que ela imaginava. O brilho dos meus olhos no imaginário beijo que lhe dava não se traduziam em luz estrelar na noite limpa da paixão. Não tenho memória do primeiro beijo que lhe beijei porque isso nunca existiu. Sempre fui um caos amoroso, um secreto apaixonado, um platónico amor. 
Todos os meus cânticos, quadras e sonetos, poemas de paixão nunca existiram porque nunca sairam da minha mente imaginária.


Sanzalando

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