Gosto de olhar o que vejo. Gosto do meu olhar quando ele se perde nos momentos que vivi, nos silêncios que admirei e nos horizontes que não vi. Gosto do meu olhar porque sabem a memórias dos momentos divagantes, das estórias que me contei, das imaginações que imaginei, mas fundamentalmente da vida que vivi.
Gosto do meu olhar por saber onde estar mesmo que esperando um amanhã qualquer.
Gosto do meu olhar porque ele me conecta com cada momento do meu desconforto, da minha tristeza, das minhas gargalhadas, do meus dias felizes. Olho-me com gosto de me ver.
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