São horas de ser rendido. Ultima revista aos doentes da urgência, não vá ficar algo pendurado ou perdido. É dia de Natal e a madrugada não foi nada calma.
- Chefe, precisamos de si aqui na recepção.
- A caminho. dito e feito.
- Esta senhora está a reclamar porque a companheira dela está aqui e ninguém dá alta e ela quer ir embora.
- Que é que se passa? pergunto eu dirigindo-me para a senhora não inscrita e que apresentava um hálito etílico, tal como a companheira que havia entrado num quase coma alcoólico.
- Ela - dizendo o nome - tem de sair agora.
-Mas não está em condições de ter alta ainda. disse eu no mais puro sentimento de que uma bebedeira devia tratar-se em casa ou nunca a ter.
Mas na verdade eu nem tive tempo para pensar a frase anterior pois fui interrompido por um tabefe que me fez ver estrelas. A segurança, apanhada desprevenida, actuou e lá fui eu buscar os meus óculos a dois metros de mim.
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