Imagina-me um jogo de peças fragmentadas, um brinquedo para construir. Agarram em cada peça de mim e reconstrói-me ao teu gosto. Faças tudo o que te apetecer com as minhas fragmentadas peças mas não me peças para eu pensar que nem tu. A minha integridade está na mente e não nessas peças soltas que vais apanhando pelo caminho.
Imagina-me uma foto a preto e branco e desfocada. É a minha antiguidade amarelecida pelo tempo, mas não sou eu que eu sou o pensamento que desconsegues apanhar por mais moderna que seja a tua máquina.
Imagina-me um saco de vácuo e não conseguiras observar-me porque eu sou bem maior que o teu vazio do teu olhar.
Para teu descanso, não me imagines, vive-me.
Sem comentários:
Enviar um comentário