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7 de abril de 2024

morrer de amor

Ai uê. Vou dizer que estou a morrer de amor? Que nada, vou só poder dizer que de amor se vive. 
Nos meus tempo de eu pensar ser adolescente, cações de pano e suspensórios, sandálias feitas no Estregildo, percorria acidade inteira a ver se a conseguia ver. Eu morria de amor. Mas era um amor assim a dar para o cansativo e muitos quilómetros depois eu arfava que nem parecia estar a sobreviver a tanto cansaço de amor. Quantas vezes eu percorri aquela cidade a pé a tentar saber onde estavas, antes de mudares de casa para aquela que eu dominava desde as ameias do meu castelo, sentado na cadeira de aduelas do meu avô?
Lembras onde moravas antes? Eu percorria várias vezes no dia esses caminhos. E quando estavas a jogar ténis no único campo que lá havia? Era um atleta de amor. Eu corria por paixão. Eu não morria. 
Portanto eu posso afirmar por formula matemática que nunca morri de amor.


Sanzalando

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