Me deixo levar nas ondas dum pensamento como se eu fosse um pedaço de mar. Me espraio na areia como numa preguiça física e sem esforço mental. Vagueio-me por aqui e ali e chego ao desapego. Eu só escolhi entrar na minha vida +porque eu só me possuo a mim, mais ninguém me pertence nem eu a ninguém. Há quem esteja assim como que destinado a permanecer na minha vida mas é uma escolha delas. Há os que decidiram partir e voar na sua onda. É uma escolha delas. Eu confio que fizeram bem porque escolheram. Há pessoas que pertencem ao meu passado e não faço ideia se ficarão no meu futuro. Tem gente que entra e gente que sai. Tem gente que olha e tem gente que nem vê. Embora eu possa desejar que estejam na minha vida ou eu na deles, mas não dá, não deu e o futuro desconheço.
Me deixo ir, vagabundo de mim, surfando ondas de pensares sem pensar quem vem lá mas querendo que fique por cá, ocupando o seu espaço, conectando com o meu numa simbiose de pensamento vagabundo e sem limites ou fronteiras.
Me deixo levar nas ondas do mar, de pensamento em pensamento como se estivesse à procura dum lugar onde o tempo dura a eternidade. Mas eu sem limites não sei onde fica nem quanto tempo é.
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