8 de junho de 2024

olho-me

Olho o zulmarinho e me deixo embalar. Não tenho para onde ir, nem tenho para que ficar. Estou só a olhar o longe da minha imaginação. Ela é a minha essência, o meu porto seguro onde me atraco quando me apetece. Quando não me apetece fico à deriva faz de conta estou no meio do mar.
Se calhar estou a me olhar para melhor me entender. Desde que olhe é bom sinal.

Sanzalando

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