A culpa é sempre da bebida.
Se chega a noite e na solidão do escuro silêncio resolves descarregar a bílis e ódios acumulados em reprimidas opções num teclado sob o pretexto de ganhar estatuto ou notoriedade, a culpa é da bebida.
A culpa é sempre da bebida.
Ou da ingerida de elevado teor alcoólico num modo de afogar traumas e sofrimentos sentidos, ou no modo de apagar pensamentos ausentes, intelectos defeituosos. Ou da bebida chama chá que devia ter vindo com o manual de instruções associado ao berço.
A culpa é sempre da bebida. Ingerida ou da que faltou.
Se chaga a conversa e não sabes construir uma frase explicita e implícita, é por culpa da bebida. Ingerida ou por ingerir.
A minha avó bem me dizia: cuidado com a falta de chá.
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