A Minha Sanzala

no fim desta página

29 de abril de 2024

hoje sou

Quantas vezes pensei em destruir-me, em chorar minhas perdas, em desfazer minhas recordações. Quantas vezes fui fraco e quase me deixei levar pela negação de mim. Quantas vezes eu desejei que o tempo tivesse parado naquele instante feliz da minha vida? 
É praticamente impossível não ter estes pensamentos. Acho teria tido uma vida aborrecida e monótona. Não teria dado valor aos outros momentos, não teria recordações equivocadas do meu passado. Eu era um filme a preto e branco carregado de cinzentos monstruosos e sem aceitar que sou uma evolução constante de mim. Hoje sou uma actualização daquele miúdo de calções e sandálias de borracha, desajeitado e apaixonado, vivo e activo da sua própria fantasia de ser grande.


Sanzalando

Sem comentários:

Enviar um comentário

Podcasts

recomeça o futuro sem esquecer o passado