A Minha Sanzala

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10 de novembro de 2004

Dúzias de loiras

"Fio": Um café na Esplanada

carranca
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Dúzias de loiras 09-11-2004 11:42
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Conversas de Café
Me cultivei que nem precisei de tractor para arar os conhecimentos. Bastou assim como só ler. Q'esse Zulmarinho tem sempre alto astral.Bebendo umas e outras, refesgando a goela tu ficas a ver que a névoa, o cacimbo, o que quer que cinzenteie o espaço está lá nos neurónios possidonicos das entranhas das gentes. O Zulmarinho, como todo o mar, tem os seus altos e baixos, e quem navega nele vai no sabor das vagas. Tem dia que a vaga é baixa mas tem outro que parece calema mas num é. É só mesmo desabafo da alma possuida do neurónio possidónico.Olha bem na tua volta e vê se esse azul não tras assim como uma camisa interior de conforto e suavidade, qual pura lã virgem. Olha com olhos de ver a linha curva que parece recta do horizonte e vê que vês a profundidade do teu ir mais longe sem nunca consegui chegar nessa linha recta que é curva. Todos os dias dou uma olhada nesse zulmarinho, espreito como que na alma dele, procuro ver o início dele e digo para mim, com quem gosto de me conversar, que bom é poder ver tanto horizonte na frente.Se olhares bem, se procurares na alma desse zulmarinho tu encontrarás desde Confúcio, Buda, Gandi, Marx, o outro JC, eu mesmo, tu e afinal todos os que passam e passaram nesse mundo e que se não fosse o Zulmarinho, que guarda ainda tantos segredos que nem a Lua que está lá bem mais longe, não teriam existido porque lhes fazia falta o NaCl, que mais não é que um 75% deles, nós, mesmos.Por esta mereço beber quase uma dúzia de loiras bem geladas, para refecer as válvulas.
Sanzalando em Angola
Carlos Carranca

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