A Minha Sanzala

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18 de novembro de 2004

Lá, algures, no início do zulmarinho

"Fio": Um café na Esplanada

carranca
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Senta e bebe comigo Hoje, 18:47
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Conversas de Café
Interrompeste o teu silêncio. Gostei. Aí, no início deste zulmarinho, cai chuva que faz tempo não caia. Essa lama vai descer, vai entrar nesse início dele mesmo, vai deslizando sem mistura e vai chegar aqui e me segredar os mil segredos que lhe contaste. Num tem forma de esquecer a passadeira vermelha...que tarda em ser estendida mas vai ser. Vai, vai. Sabes, camba, desdeixei de fazer assim desenhos com horas e coisas marcadas. Eu tenho tempo, todo o tempo do mundo. Como dizia outro, não quero mais areia na engrenagem. Vai devagar, ao ritmo do tempo desse mar que nos une e nos deixa saber tanta coisa mais linda que outra.Outra loira para meter entre a gente e o diálogo sair mais sem forma de visita, ficar assim mais que família, mais dentro da gente mesmo.Camba, chega mesmo perto do início deste zulmarinho, põe os pés dentro dele, lhe segreda os nossos segredos, lhe dá um beijo. Eu aqui sentado lhe espero. Sempre com o sorriso na cara e na alma. Sabes que não gosto de rir só com a cara. Quando é para rir é mesmo com alma, todo o corpo tem de rir.Camba, mais umas loiras para a gente saborear enquanto te espero

Sanzalando em Angola
Carlos Carranca

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