RE: Um dia depois, faz tempo
Mano véio, abre aí duas a estalar que hoje vou-te confessar uma coisa. Ainda que nunca te contei porque tenho vergonha. Vergonha é aquele mal-estar de quem não sabe em que espelho se olhar... Porque muitas vezes os olhos se molham de sem-razão aparente. E um homem não chora. Homem que chora mermão, não vale nada que nem eu. Meia dúzia de loiras atrás me falaste de algo que sempre me perseguiu durante quase trinta anos. Falaste de uma sensação que por vezes, fugazmente julguei sentir no Alentejo, ou no Algarve, em esporádicas chuvas de verão. Mas era só desejo de tornar real essa perseguição. Porque a realidade é inimitável. Nada se compara ao nosso cheiro da terra molhada. Aquele mesmo que te lembras. Aquele que te dói onde não sabes mais como. Quando bateu... Escondi-me dentro da chuva torrencial e misturei as minhas emoções no grito desabafado: VOLTEI !!!!! Esta é a minha terra, a minha casa. Agora mermão, espero por ti... Todos nós te esperamos... Para enfim descobrirmos porque é verde o zulmarinho. Enquanto isso, manda mais duas "a estalar". Tenho um sabor salgado na alma... MARzé
Sanzalando em Angola
Carlos Carranca
Rádio Portimão
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