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30 de dezembro de 2004

Umas para o Fané

"Fio": Um café na Esplanada

carranca
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Fané, estou aqui Hoje, 18:46
Forum:
Conversas de Café
Senta aquei , mermão, e tem ouvidos cheios de atenção, pois só vou mesmo te contar só uma vez, que mais inda faz correr água desse zulmarinho nos meus olhos que não tem barragem para travar eles. Faz bué de times, que já não tem dedos para contar, candámos á porrada perto do ringue lá mesmo no parque infantil que pensava que era zoológico. Porrada que só podia ser por causa da garina que não te vou dizer quem é senão ainda apanho que nem outra vez. Quando caboo a porrada que mais não foi que um empurra e abraça que nem dois gafanhotos, se andou assim quem nem zangado mais que menos que uma semana. Depois, mermão, paraecia que nem tu, dois irmãos que estavam como que inseparaveis e quando foi essa hora de ir pegar nos canhangulos foi tal e qual que nem gémeos que não podem ser separados. Mas um, que por acaso teve mais que pensar ou medo ou sei lá que passou na cabeça, cheia de ideal, cheia de coisas que ainda hoje acredita, cheia de fliques e flaques, com ou sem traques, fez uma de arrequa e se deu a separação que só foi fatal poorque lhe atraiçoaram que nem sei quem foi mesmo, na certeza do absoluta que ainda hoje está que nem dúvidas mas que ainda vai mesmo querer saber a verdade.Manda vir só uma grade de geladas porque isso dá que nem sede de um mar morto.Mas, mermão, esse do zulmarinho faz coisas que nem coincidências nas cedências que te fez parar lá mesmo no sítio que foi. Anda, mermão vamos beber umas em nome dele e por ele que a gente os dois que está mesmo a merecer.Mermão, possivelmente esta esplanada antes do virar do ano vai parar nas páginas tantas lá dos confins do fim do mundo, pois tem coisas que hoje está na ressuscitação que neu o outro das calendas meio orientais.Por isso, avilo, vamos mesmo enfrascar sem parar e deixar correr o barco nas ondas do zulmarinho.
Sanzalando em Angola
Carlos Carranca

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