Estava aqui a penar sobre o que eu escreveria hoje, que é sábado e ao que parece tenho alergia aos sábados. Dá cá uma preguiça que eu nem sei contar direito. Daí lembrei-me de contar como conheci a minha namorada. Não sei porquê, mas nunca tive curiosidade em saber como começam as histórias de amor. Mesmo assim já ouvi algumas histórias engraçadas, outras nem tanto. Ao ouvi-las, apercebemo-nos que o amor pode acontecer onde e quando menos imaginamos. Pode ser no corredor do supermercado, no videoclube, na paragem do autocarro, na discoteca, no cinema ou mesmo na net.
Estava eu na net, numa chuvosa tarde de sábado quando o amor bateu à minha porta, melhor, no meu monitor. Na verdade, encontrámo-nos num chat, trocámos piropos, trocamos o número de telefone e combinámos conversar novamente quando eu pudesse entrar no chat num outro dia. Naquela altura a minha vida era uma correria. Tinha a pressa de correr para lado nenhum. Tinha uma vida obcessiva. Inventava o que fazer mesmo que não o fizesse. Só me apetecia era correr. Parar era sinónimo de loucura.
Só nos voltámos a encontrar no chat no fim de semana seguinte. Teclámos muito e resolvi que ligaria para ela naquela mesma noite. Para confirmar voltei a pedir o número de telefone e liguei. A vida é feita de riscos, não é? Então vamos corre-los com cuidado, é claro.
A conversa telefónica decorreu muito bem. Parecia que já nos conhecíamos há muito tempo, vimos que os gostos eram muito parecidos na música, no cinema, na vida em geral...
Os dias se seguiam uns aos outros e numa dessas tardes de de ar chuvoso e melancólico, estava de papo para o ar no sofá e mandei um sms para o telemóvel dela perguntando-lhe se ele estava com vontade de ir beber um café. Na verdade, ela já tinha me convidado para sair, mas eu nunca podia. Tinha sempre algo para fazer. Compromisso já assumido. Coisas...
Então foi naquele fim de tarde de sábado que nos conhecemos. No início estava tenso. Nunca sei muito bem como agir no primeiro encontro. Quem já passou por isso sabe como é. Quem não passou que experimente.
Aos poucos a conversa foi andando e o clima também, se transformou num final de tarde de verão. Voltei para casa feliz da vida. Naquela mesma noite conversamos pela net e pedi-lhe namoro. Ela disse que ainda era muito cedo. Deixei a conversa teclada desenrolar-se e umas horas depois voltei a insistir.
Ás vezes assusto-me com a rapidez com que tudo aconteceu, mas como disse anteriormente a vida é feita de riscos e se não corrermos riscos nunca saberemos como poderia ter sido.
Afinal hoje é sábado e reparo que esta estória nunca poderia ter acontecido comigo. Ao Sábado? Nunca!
Estava eu na net, numa chuvosa tarde de sábado quando o amor bateu à minha porta, melhor, no meu monitor. Na verdade, encontrámo-nos num chat, trocámos piropos, trocamos o número de telefone e combinámos conversar novamente quando eu pudesse entrar no chat num outro dia. Naquela altura a minha vida era uma correria. Tinha a pressa de correr para lado nenhum. Tinha uma vida obcessiva. Inventava o que fazer mesmo que não o fizesse. Só me apetecia era correr. Parar era sinónimo de loucura.
Só nos voltámos a encontrar no chat no fim de semana seguinte. Teclámos muito e resolvi que ligaria para ela naquela mesma noite. Para confirmar voltei a pedir o número de telefone e liguei. A vida é feita de riscos, não é? Então vamos corre-los com cuidado, é claro.
A conversa telefónica decorreu muito bem. Parecia que já nos conhecíamos há muito tempo, vimos que os gostos eram muito parecidos na música, no cinema, na vida em geral...
Os dias se seguiam uns aos outros e numa dessas tardes de de ar chuvoso e melancólico, estava de papo para o ar no sofá e mandei um sms para o telemóvel dela perguntando-lhe se ele estava com vontade de ir beber um café. Na verdade, ela já tinha me convidado para sair, mas eu nunca podia. Tinha sempre algo para fazer. Compromisso já assumido. Coisas...
Então foi naquele fim de tarde de sábado que nos conhecemos. No início estava tenso. Nunca sei muito bem como agir no primeiro encontro. Quem já passou por isso sabe como é. Quem não passou que experimente.
Aos poucos a conversa foi andando e o clima também, se transformou num final de tarde de verão. Voltei para casa feliz da vida. Naquela mesma noite conversamos pela net e pedi-lhe namoro. Ela disse que ainda era muito cedo. Deixei a conversa teclada desenrolar-se e umas horas depois voltei a insistir.
Ás vezes assusto-me com a rapidez com que tudo aconteceu, mas como disse anteriormente a vida é feita de riscos e se não corrermos riscos nunca saberemos como poderia ter sido.
Afinal hoje é sábado e reparo que esta estória nunca poderia ter acontecido comigo. Ao Sábado? Nunca!
Sanzalando em Angola
Carlos Carranca
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