Me sento por aqui e em mim procuro as respostas. Ponho as mãos em forma de concha em volta dum dos ouvidos para melhor me ouvir. Mas parece mesmo que as palavras me mordem e me arrepiam nos intervalos dos silêncios.
No Ipod ouço uma música suave para não calar as tuas palavras, para adoçar os teus sentidos.
Percorro as ruas da tua indignação e reencontro sentimentos que ainda são novos.
Olho à volta. Marco um número no telemóvel na esperança que através dele me chegue um pouco do teu calor, uma ar da tua graça, um cheiro do teu perfume.
Tomo o meu redbull que segundo o anuncio me vai fazer ganhar asas e num ápice vou estar aí.
Tenho esperança de te voltar a ver, nem que seja por um momento apenas, tempo necessário para consolidar em mim todas as ideias, todos os caminhos e todos os sonhos.
Me sento aqui e com o pensamento caminho pelas ruas inéditas da nossa existência.
Fecho os olhos e com a magia dum trampolim me salto de mim e me encontro num empedrado de incertezas e angustias.
Sanzalando
Tantas feridas desnecessárias, inquestionáveis, só uma única certeza que o único que nunca te decepcionará ou abandonará és tu próprio, mermão.
ResponderEliminarDe mudança a novos rumos
Um beijo da velha amiga