Me sento por aqui. Descanso o meu corpo dum verão que não tive, sinto um frio de Outono que me envolve, convidando-me a deitar aconchegado numa manta de retalhos e a procurar a tranquilidade suprema. Faz tempo que noto a mudança de temperatura do meu corpo, a luz se me parece mais cinzenta, a chuva outunal parece que cai soterrando os odores dum verão que não tive.
Muda-se. Tudo muda.
As horas são intermináveis e as recordações parece que faltam. Escuto, escuto-me e me deixo envolver nas vozes fantasmas que me falam em surdina dentro da minha cabeça como se fosse um coro de protesto fora do contexto.
Se eu pudesse sentir agora o teu calor, molhar-me nas tuas chuvas, transpirar-me nos teus calores…
Se eu pudesse acariciar-te…
… eu não teria Outono.
Muda-se. Tudo muda.
As horas são intermináveis e as recordações parece que faltam. Escuto, escuto-me e me deixo envolver nas vozes fantasmas que me falam em surdina dentro da minha cabeça como se fosse um coro de protesto fora do contexto.
Se eu pudesse sentir agora o teu calor, molhar-me nas tuas chuvas, transpirar-me nos teus calores…
Se eu pudesse acariciar-te…
… eu não teria Outono.
Sanzalando
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