A brisa sopra num levemente que até parece é o teu suspiro de enfado. Mas olha, não ligues às frases que pronuncio porque são apenas sons rápidos que se diluem no ar, assim como as frases que te escrevo são rabiscos soltos dum página em branco que nada querem dizer. Não acredites nos meus sonhos nem nas minhas esperanças e se eu te oferecer um perfume não quero dizer que és a minha primavera nem a minha onda marinha. Se me ouvires dizer um poema, decora-o porque eu não o saberei repetir.
Tu sabes, eu sou como o vento, brisa ou furacão, passou, reflexo espelhado dum vazio existencial.
Mas toma atenção se eu te tocar e acredita nos meus beijos assim como nos meus olhos. É que a língua, falada ou escrita, foi criada pelo homem para tentar aproximá-lo das coisas que lhe escapam…
Muito bonito.
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