É altura de perguntar se alguma vez o passado passará aqui para me visitar? É possível que sim já que temos muitas contas a ajustar, muitos equívocos para esclarecer e muitas dúvidas a tirar. Eu mereço ser visitado pelo passado e pôr as contas em dia. Eu sei que mereço e isso é-me suficiente já que não devemos deixar as contas do passado esfumarem-se nas brumas do esquecimento.
Cá o espero, numa manhã desconhecida, na forma de sonho ou de livro, livre ou encerrado numa chávena de café, perfumado de maresia ou fedorado de tempo morto. Espero-o.
Mereço-o.
Eu sinto-me em paz como se tivesse bebido a água que sou e me tivesse misturado no oceano da vida sem perder brilho, mesmo que algumas faces deste polígono permaneçam na sombra, mas preciso exorcizar-me num diálogo com o passado.
Afinal de contas o que eu preciso é dar espaço para me mudar…
Por favor leia o meu blog: ele é um alerta.
ResponderEliminarObrigado
Sergio
Pópilas doutor !... Esta prosa é profunda !...
ResponderEliminarAbraço