Hoje, aproveitando uma brisa, fui ver o zulmarinho. Estava sozinho, acho todos se esqueceram que ele estava ali. Frio, azul, mas ali, como sempre.
Estendo a toalha como que a pensar absorver todo o sol possível. Me deito e deleito-me em pensamentos como quem sobe uma escada a correr.
Estou sozinho e posso gargalhar à vontade, posso chorar, posso cantar até.
Não me lembro de ter visto este zulmarinho tão sozinho assim.
Cantei letras conhecidas com músicas feitas na hora, já que o meu ouvido musical é mais duro que o muro das lamentações, que não cai mesmo com tantas cabeçadas.
Num repentemente estou comigo a fazer surf dentro dum alguidar de lavar roupa, nas breves ondas deste isolado e abandonado zulmarinho. Me imagina só, de pé, apanhando uma onda dentro dum alguidar que se calhar até era verde alface. Gargalhei.
Percebi-me do teu aroma numa manhã de cacimbo que deves ter hoje. Tentei tocar-te, estiquei o braço o mais que podia, em vão. Nem ao rebentar das ondas consegui chegar. Chorei.
Arrumei a toalha e despedi-me da brisa com um ar de aborrecido.
Não gosto de estar ali sozinho!
Estendo a toalha como que a pensar absorver todo o sol possível. Me deito e deleito-me em pensamentos como quem sobe uma escada a correr.
Estou sozinho e posso gargalhar à vontade, posso chorar, posso cantar até.
Não me lembro de ter visto este zulmarinho tão sozinho assim.
Cantei letras conhecidas com músicas feitas na hora, já que o meu ouvido musical é mais duro que o muro das lamentações, que não cai mesmo com tantas cabeçadas.
Num repentemente estou comigo a fazer surf dentro dum alguidar de lavar roupa, nas breves ondas deste isolado e abandonado zulmarinho. Me imagina só, de pé, apanhando uma onda dentro dum alguidar que se calhar até era verde alface. Gargalhei.
Percebi-me do teu aroma numa manhã de cacimbo que deves ter hoje. Tentei tocar-te, estiquei o braço o mais que podia, em vão. Nem ao rebentar das ondas consegui chegar. Chorei.
Arrumei a toalha e despedi-me da brisa com um ar de aborrecido.
Não gosto de estar ali sozinho!
Sanzalando
Alguidar azul, meu caro, como o nosso grande clube. :-)rs,rs,rs.
ResponderEliminarSJB
no azul celeste sempre existe um horizonte onde caminhamos com nossa vida em seus altos e baixos.
ResponderEliminardos espinhos de minha estrada, transformei elas em flores, das flores fiz a escrita, da escrita surgiu um pequeno livro LOBO SOLITARIO ( mensagem de auto estima) as palavras neles contidas eu não usei a caneta, eu usei a pena da vida e a tinta eu tirei do meu coração....para servir e ajudar meu semelhante, sendo como meu lema de vida, sempre ajudar meu proximo sem olhar a quem.
Surf num alguidar de lavar roupa, é muito bom, é do melhor...ah,ah ah...! eu que até ando em baixo tive que me rir e como estou de companhia da minha Pitanga ela fica admiradíssima a ver-me neste despropósito, no conceito dela de gata com pretenção a entender os humanos.
ResponderEliminarMal podendo comparar, eu também costumo dizer que para tomar banho não preciso senão duma chávena de chá... obrigada por este momento hilariante.