- deves tar a pensar que eu louquei. A noite caiu de mansinho que nem dei pela chegada dela, quanto mais lhe ouvir. A noite não cai, desliza sobre o dia até lhe cobrir...
- Estava a ver se ainda tens algum tino. Sempre aqui deitado com os olhos no azul sabor a mar...
- ... a ouvir os meus pensamentos e a viver as minhas imaginações, pensaste tu.- Não só não loucaste como ainda por cima és adivinho...
- ... já te conheço até antes de tu pensares. Eu te vejo nos olhos e te sei todo por dentro. Transparentizaste-te faz muito tempo. Não tens mais segredos.
- Um dia ainda te vou surpreender...- ... desconsegues... porque nunca vais conseguir chegar à imaginação e viver por lá... tinhas que libertar muitas correntes, fugir de muitas prisões...
- Falas, falas mas até tu tas preso e ainda tens correntes...
- .. mas tento...
Sanzalando
Agora quem loucou fui eu. Vi a noite cair neste lugar de mar azul onde vim libertar-me um pouco como acontece sempre que o venho procurar...
ResponderEliminarGostei do conceito " A noite não cai, desliza sobre a terra até lhe cobrir..." Soberbo, perfeito.
E a propósito, é mesmo adivinho???
Um abraço cheio de Sol que vim chamar no lugar onde me encontro.
Peço perdão, não queria alterar a sua frase linda. Não é "terra", pois claro que não, mas "dia".Isto fui eu que me pûs a inventar sem querer.
ResponderEliminarMaria Clara, de adivinho tenho um quase nada... só mesmo de pôr uma palavra à frente de outra e ficar na esperança que consiga escrever uma frase.
ResponderEliminarObrigado pelo incondicional apoio que aqui tem demonstrado.