Um dia, qualquer dia, ultrapassarei as minhas fronteiras, saltarei as minhas barreiras, nadarei os meus fossos e encontrarei a minha vida.
Um dia, soltarei as minhas correntes, fugirei das minhas prisões, esquecerei passados, anestesiarei sentidos e chegarei à minha vida.
Um dia a serenidade dar-me-á a mão, os meus olhos deixarão de chorar e eu terei a minha vida.
Um dia, de mãos limpas e corpo lavado, banhado de calma e ensaboado de tranquilidade chegarei à minha vida.
Até lá, viverei cada dia como ele quiser ser vivido, olharei para sentir a força do seu olhar, aquele olhar que não vejo e apenas sinto e que desconsigo encontrar palavras para lhe descrever com a clareza pura das lágrimas em que me reflicto.
Até lá, até esse um dia, associarei o tempo à distância e dividirei por saudade.
Um dia, daremos as mãos e voltaremos à nossa terra... Só aí seremos felizes. Todos juntos, numa viagem até a este porto seguro...
ResponderEliminarBeijos.
Bom restinho de domingo. Seu blog continua maravilhoso. Abraços brasileiros.
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