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14 de junho de 2010

Diálogos duma só voz (VI)

- Como eu gostava de entrar no teu mundo e perceber-te.
- mundo estranho, pensas tu. Mas enganas-te. Se lhe entrasses, rapidamente querias sair, porque não são livres os sonhos e é complicado estar aqui a lhes procurar na meado do fio invisivel da imaginação.
- Mas pareces livre de rir e chorar conforme te apetece...
- tangas! tantas são as vezes que choro lágrimas secas de saudade que pensas que eu estou a contar uma mentira que até parece é verdade só para te entreter.
- Mas aqueces-me a alma...
- e por isso não páro, mesmo quando as minhas lágrimas sabem a mar.


Sanzalando

2 comentários:

  1. Hoje, precisava de ler algo como este texto. Para ter a certeza de que nem tudo é feio, nem tudo é mau, nem tudo é triste.
    Lindo texto como tudo o que leio aqui embora nem sempre o diga.
    Mas hoje, hoje foi diferente, porque hoje me tocou a minha alma, os meus sonhos presos e me secou as lágrimas que de vez em quando sabem a mar...
    Um abraço

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