recomeça o futuro sem esquecer o passado

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9 de setembro de 2010

Autocriticando

A velocidade cruzeiro se foi uniformemente desacelerando até à quase paragem total. Era o calor. Era a casa cheia de gente. A preguiça e o cansaço dum dia de trabalho em tempo de férias de outros. Era isto e era aquilo. O sol chegava mas a maresia não. O calor apertava mas o mar não me molhava. Eram as desculpas das desculpas e a culpas de não ter visto ninguém neste infernal mês de Agosto. Ausentei-me em parte certa, que acho que até de mim me escondi. Devagarinho recupero, as forças, o animo e talvez a estima.
Será que alguém ainda vem ver se há coisas novas por aqui? Acho que cumpri todas as regras dum blog em decadência. Mas não perdi o gosto de solilocar, mesmo que seja apenas no meu cérebro fundido dos sonhos que não se realizaram, ainda.
Como se pode terminar uma coisa destas em que a imaginação foi a rainha, as palavras o colorido e os temas a pintura?
Afinal de contas nem eu sei o que vai ser mais isto. Regresso num diário de nostalgia, sonho e desejo? Volto esporádicamente falando de coisas soltas? Desconheço o futuro, esse passado presente que ainda não aconteceu mas que cada vez é mais do mesmo.
Bem, hoje assobio para o ar, num ar descontraído e esqueço que afinal este ano eu não vi os meus amigos. Mas como eles são meus amigos eles me desculpam.

Sanzalando

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