Procuro os prazeres dos meus sonhos quando penso que tudo está perdido, da mesma forma que acendo a luz quando a escuridão me invade e procuro que a noite termine. Procuro-me quando me olho e me pergunto onde está tudo. Procuro o caminho, por mais voltas que ele tenha, por mais sombras que o ensombrem, por mais precipícios existentes, até que o dia se me amanheça na alma.
A noite escura, que pode ser ao meio dia, como às cinco, às nove ou às 19, faz com que o meu corpo se definhe em medos, duvidas, incertezas absolutas e certezas incertas. A noite, essa noite especial que faz com se me calem as palavras e se brotem as lágrimas pela face como um rio a nascer, faz-me procurar-te para que o sol nasça em cada instante e eu consiga ser o eu que gosto de ser.
Esta noite, não é a noite dos deuses.
Sanzalando
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