Que faço eu aqui te esperando como quem espera a eternidade? Que faço eu aqui a descontar e gastar horas?
Afinal de contas quem sou eu que já não me sinto de tantas contas fazer para não saber quanto me falta para te ter?
Que faço aqui com cara sem expressão, rosto seco desidratado enrugado e ferido?
Como estás tu agora, neste instante? à tua volta está cacimbo? ouves batuques de festas longínquas? há silêncios de sestas pós sextas?
Que eu faço aqui, senão suspirar?
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