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15 de setembro de 2020

amor

Se acalmou o vento e o meu cabelo deixou de refilar com ele. Faz sol e não venta. A paz voltou aos meus olhos já que não existe a constante luta de me resguardar da areia nos olhos, de me despentear a cada olhar noutra direcção. Já me posso dedicar de corpo e alma ao meditado mundo do pensamento profundo. 
O amor da vida ou para a vida. Todos os meus amores são para a vida. É, o amor é tão intenso que mesmo que parece adormeceu ficou a marca dele, nem que seja numa memória. Amor dói porque é muito que até parece destrói o frágil corpo amante. O amor é revolução porque desorganisa o complexo ser que o vive. Mas o amor sempre é paz porque afinal é fácil amar.


Sanzalando

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