Me sentei numa esplanada e sob ruído de fundo bebi um café. Não me apetecia fazer nem sequer pensar. Quase adormecido, em pensamentos cruzei o inferno de todas as indiferenças e naveguei por mares agitados de medos infernais, subi montanhas e desci ravinas de intranquilidade. As dúvidas e indecisões que formam a minha ambiguidade mental me atiram para picadas e caminhos tenebrosos que não me permitem planear destinos, rotas e marcar chegadas.
Arrepiantes pensamentos me levam a infernais pesadelos. Eu, delicado senhor duma pacata existência, atormentado pelos espíritos maléficos dos meus pensamentos vadios e, quem sabe, freudianos passados, dou comigo sentado numa esplanada transpirando medos e dúvidas.
Arre.
Sorri, abri os olhos, admirei a realidade do momento, vi que o sol brilhava, que os meus olhos olhavam para um mar sem fim e eu estava intacto mentalmente. Fora só um momento de distração.
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