Ouço música no carro e deixo o meu pensamento vaguear numa levitação pelo passado, existente ou imaginado. Mas ambos fazem parte desse passado de lá longe que a memória não me apaga porque ambos são a minha estória, o meu eu de agora, por mais que eu queira esconder alguma coisa, mas também tem erro por aí. É que dizem que errar é humano e eu sei que o sou, embora às vezes pense que seja super. Mas a música que toca é uma balada duma tal Adele que não me deixa lá muito concentrado na construção de pensamentos. Lembro-me de uns cabelos compridos que me provocaram umas quantas lágrimas porque a indiferença me causou algumas feridas na alma e eu não era suficientemente forte para passar ao lado. Seu sorriso, sua simpatia e educação se mostravam a todos, menos a mim onde havia apenas indiferença. Eu não jogava tênis nos sábados de manhã no Clube Náutico. Eu não frequentava a casa do Sr. Dr. Fulano de tal e seus iguais. Era mesmo só o vizinho apaixonado e desgraçado de amor.
Rádio Portimão
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"Eu não jogava ténis nos sábados de manhã no Clube Náutico"
ResponderEliminarMeu amigo nem eu, até porque era miúdo e estes não podiam entrar lá.... eramos mais Kardan :)
Abraço