recomeça o futuro sem esquecer o passado

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19 de julho de 2007

Interludio

Bebo a minha cerveja, olho a linha recta que é curva e penso nas palavras que te queria dizer mas desconsigo ter uma lógica. Eu me sinto no intermédio, o que não é o mesmo que dizer que me encontro na metade. Simplesmente digo que cheguei a um ponto em que as coisas chegam de uma maneira que o que se segue são resoluções inevitáveis.
É, as situações da vida se falam como uma novela, não uma novela cor de rosa como as que se costuma ler com final feliz, porque o final feliz não é aquele que se espera.
Melhor mesmo é continuar a beber a minha birra estupidamente gelada e divagar os olhos nesse areal e ver se existe algum biquini azul perdido sem corpo.

Sanzalando

3 comentários:

  1. Gostaria, com sinceridade, que o optimismo fosse e reinasse nas suas palavras talentosas.
    Coloca sempre uma Alma no que escreve, oriunda não sei donde?
    Se alguém descobre...
    Um Abraço de estima e respeito

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  2. Viva Carlos:

    Pois é, mas isso só é mesmo possível nas coordenadas geográficas onde te encontras... e não noutras.

    Pior do que a ilusão do sonho, é a desilusão da realidade.

    Nunca esqueças isto.
    Um abraço,

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