Me sento por aqui num canto qualquer neste círculo da vida e tento me esquecer das obsessões e entro no deserto da minha realidade.
Pairam sobre a minha cabeça, neste deserto de sol e areia, as aves de rapina, voando em círculos como se fossem manadas. Lhes pensei serem fantasmas da minha desintegração anímica, alucinações de desidratação do tempo, fruto desta prisão em que me enclausurei obsessivamente ou frutos dalguma qualquer cobardia. Como não lhes conclui em nada deixei apenas de olhar para cima da cabeça com esperança que ao não lhes olhar elas se afastavam e se desinteressavam de mim. Assim, mais ou menos, como quando era criança em que fechava os olhos para não ver a escuridão dos pesadelos e eles desapareciam misteriosamente, assim parecia era magia. Simplesmente que agora não fecho os olhos pois eles iam pensar que eu lhes ia servia de pasto. Não lhes olho e lhes ignoro.
Me sento neste canto circular e me refresco num oásis de ilusão, por entre dunas de evidência e aparento viver a vida. Era suposto que neste oásis eu ia deixar esta prisão obsessiva e passaria a tomar mais conta de mim, desnrugar-me, rir-me e ter olhos brilhantes de felicidade. Mas parece as aves de rapina estão cada vez mais perto, assim como que a me anunciar um ataque. As minhas pernas se afundam na areia solta das convicções e me fazem pensar nas obsessões.
Sentado neste canto, sem ter tempo que sobra porque o que está gasto foi gasto e não se fala mais nele, tento tomar uma decisão. Acho mesmo lhes vou enfrentar, pelo que giro a cabeça e lhes olho com olhos desafiantes, tentando esconder o medo que sejam elas a me atacar, entrarem no meu sangues e lhes esvaziarem num trago. Meus olhos se derem com os olhos do mais forte, eu acho, e desanco-lhe com um deserto de realidade feito vida. Os outros, assim como se fossem uma manada se eclipsa no sol e eu descortinei uma sombra de palmeira onde repouso o meu pensamento.
Pairam sobre a minha cabeça, neste deserto de sol e areia, as aves de rapina, voando em círculos como se fossem manadas. Lhes pensei serem fantasmas da minha desintegração anímica, alucinações de desidratação do tempo, fruto desta prisão em que me enclausurei obsessivamente ou frutos dalguma qualquer cobardia. Como não lhes conclui em nada deixei apenas de olhar para cima da cabeça com esperança que ao não lhes olhar elas se afastavam e se desinteressavam de mim. Assim, mais ou menos, como quando era criança em que fechava os olhos para não ver a escuridão dos pesadelos e eles desapareciam misteriosamente, assim parecia era magia. Simplesmente que agora não fecho os olhos pois eles iam pensar que eu lhes ia servia de pasto. Não lhes olho e lhes ignoro.
Me sento neste canto circular e me refresco num oásis de ilusão, por entre dunas de evidência e aparento viver a vida. Era suposto que neste oásis eu ia deixar esta prisão obsessiva e passaria a tomar mais conta de mim, desnrugar-me, rir-me e ter olhos brilhantes de felicidade. Mas parece as aves de rapina estão cada vez mais perto, assim como que a me anunciar um ataque. As minhas pernas se afundam na areia solta das convicções e me fazem pensar nas obsessões.
Sentado neste canto, sem ter tempo que sobra porque o que está gasto foi gasto e não se fala mais nele, tento tomar uma decisão. Acho mesmo lhes vou enfrentar, pelo que giro a cabeça e lhes olho com olhos desafiantes, tentando esconder o medo que sejam elas a me atacar, entrarem no meu sangues e lhes esvaziarem num trago. Meus olhos se derem com os olhos do mais forte, eu acho, e desanco-lhe com um deserto de realidade feito vida. Os outros, assim como se fossem uma manada se eclipsa no sol e eu descortinei uma sombra de palmeira onde repouso o meu pensamento.
Sanzalando
Dali pintaria na perfeição as tuas palavras!!!!!
ResponderEliminarA vida é feita de muitas sombras refrescantes, aproveita-as ao máximo. Repousa o pensamento e não só!
SJB (muito á pressa)
Quem dera que houvessem sempre uma sombra de uma palmeira para refrescar nossos pensamentos cansatos, esgotados de pensar. Quisera que decisões fossem tomadas sem o pensar.
ResponderEliminarLindo Texto ... belo texto
Carlos :
ResponderEliminarJá tens o diagnóstico !
Agora, que tratamento ?
És Médico , sabes (melhor que qualquer um ) onde encontrar a Água , a Terra , o Fogo e o Ar .
Acima deles tem um céu muito azul onde contrastam nuvens brancas e lá de longe vem o som do teu lindo zulmarinho. É perfeito!
ResponderEliminarVeja como tudo pode ser lindo se quiseres.
Deixe e deseje que assim seja e assim será.
Um beijo.