Me sento algures por aqui, na mota da vida e de cabelos ao vento vou caminhando por palavras e tropeções. Se assim não fosse nem tinha piada fazer as caminhadas circulares. A gente nasce deitado, viveria deitado à espera de ir deitado até na escuridão vazia da outra vida que não se vive. Assim, na mota da vida, a gente vai apanhando com o vento a refrescar a mente. Vê montes e vales, horizontes verticais, cambalhotas e acrobacias, altos e baixos, tangas de fio dental, hot pants, sobretudos e sobre nadas, se esquecendo que a vista vai rareando e que as nódoas negras se vão acumular num canto qualquer da memória para num mais tarde recordar em forma de estória para os netos e afins.
Hoje, não esperando nenhuma queda, caminho na minha mota sobre palavras e nódoas negras amarelecidas.
Já fui uma milésima de segundo, já desacreditei-me nos olhos, já balbuciei palavras de silencio, agora é tempo de voar contra o vento e sorrir num esticar de pele enrugada da velocidade branqueadora de cabelos.
Hoje só te vou dizer mesmo uma só palavra: vento.
Hoje, não esperando nenhuma queda, caminho na minha mota sobre palavras e nódoas negras amarelecidas.
Já fui uma milésima de segundo, já desacreditei-me nos olhos, já balbuciei palavras de silencio, agora é tempo de voar contra o vento e sorrir num esticar de pele enrugada da velocidade branqueadora de cabelos.
Hoje só te vou dizer mesmo uma só palavra: vento.
Sanzalando
Um vento que muda de direcção sem pedir licença, arruma, desarruma, areja e um cem número de coisas
ResponderEliminareheheheheheheheheheheheh
mas nem o vento nem ninguém leva o prazer de uma boa cavaqueira amena e o mergulho fresquinho no zulmarinho.
Gostei muito
Beijos grandes
Amigo"Jotacê":
ResponderEliminarSó lhe digo uma coisa, mas sincera e amiga:
Você contraria e é mais forte do que o vento...
Mais forte que uma tempestade...
Força! Há alguém que o escuta com sinceridade e amizade, pode crer?
Um Bem-Haja
Com admiração
pena