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12 de junho de 2008

À beira do Zulmarinho


Caminho nos meus passos perdidos ao som do marulhar como quem caminha num sonho, sem noção de tempos nem distâncias. Tropeço, como sempre tropeço na vida, num pensar que me surge assim feito relâmpago sem tempestade. Renovar ou morrer. Não é fácil, nem é impossível, apenas difícil. Ao longo de toda a nossa vida assistimos a mudanças. As fisiológicas nem nos pedem opinião, conselho ou ponto de vista estético, mudam-se mudando-nos. As psíquicas, bem, além de nos custarem são brutas e abruptas. Queremos mudar?
Sei que a intenção é boa, chamam de amadurecimento e coisas e tal. Mas será que queremos mesmo mudar? E porquê?
A resposta óbvia só pode ser uma: Para sermos felizes!
Afinal de contas a mudança é sempre procurada, mesmo que de forma inconsciente, mesmo que a gente sinta aquele medo de mudança, mesmo que a gente tenha a tendência de iludir a insatisfação e a comodidade.
Afinal de contas foi só mais um tropeção à beira do Zulmarinho.

Sanzalando

2 comentários:

  1. Olá, JotaCê!
    Não. Nem queremos mudar nem temos para o que mudar. Somos rotineiros e não podemos bem sabemos sair da rotina. Andamos por aí...
    Bom post.
    Parabéns.

    David Santos

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  2. Eu quero dizer: "não podemos e nem sabemos" e não "bem sabemos", como por lapso escrevi.
    As minhas desculpas.

    David Santos

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