Olho o zulmarinho e lhe invejo o sossego que até me custa dizer que é ele. Minha vida e a dele são uma misturada na minha imaginação que até penso que é mesmo de verdade e aconteceu haver uma mudança para tanta quietude. Parece mesmo que nos cruzamos num lugar do mundo, olhámos olhos nos olhos e tem sido impossível esquecer a grande aventura então vivida.
Olho o zulmarinho e me esqueço de pensar naquelas horas perdidas, nos esconderijos em que escondi parte de mim.
Será que ele pensa assim também? Eu sei que ele é fruto dos filmes que eu imaginei, das cenas que eu encenei, do argumento que eu não escrevi.
Olho o zulmarinho e me esqueço de chorar.
Olho o zulmarinho e me esqueço de pensar naquelas horas perdidas, nos esconderijos em que escondi parte de mim.
Será que ele pensa assim também? Eu sei que ele é fruto dos filmes que eu imaginei, das cenas que eu encenei, do argumento que eu não escrevi.
Olho o zulmarinho e me esqueço de chorar.
Sanzalando
Olá, JotaCê!
ResponderEliminarJá não é o zulmarinho que nos faz esquecer de chorar. São tantos os motivos e, como não se pode estar a chorar por um de cada vez, já nem sentimos as lágrimas dos olhos, sentimos o choro interno. Que é bem mais duro e longo!
Parabéns.