A Minha Sanzala

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28 de junho de 2008

posso

Ando nesta volta da vida com o sentimento pacientemente caminhando no ondular do zulmarinho.
Posso chorar-te, esquecer-te e tu ficas aí onde sempre estás.
Posso procurar rosas, ou apenas as pétalas depois de cortar os espinhos, regá-las na frescura da madrugada e depois dar-te caprichosamente enquanto fixo obsessivamente o teu corpo ou deixar-te estar aí no teu sereno perfil de indiferença.
Posso ser também o eco dos teus silêncios, a saudade dos meus olhos, o entardecer impassível dum amor.
Posso ser o teu sim como um não. Posso ser um reflexo do escuro no claro sistema da carícia.
Apenas posso…



Sanzalando

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