Me atrevo a olhar para lá da linha recta que é curva, no iníciozinho desse zulmarinho que marulha aos meus pés e já não consigo correr como noutros tempos. Fui mesmo com o olhar devagarinho, mas num bem devagar com medo de cansar a cansada vista. Fui visitar a minha raiz, fui beber a minha água, fui ver-me sorrir.
Hoje, para cá da linha recta que é curva já não está o cabelo comprido voando livre no vento, o corpo esguio que se esquivava da chuva como até parecia estava a dançar, o olhar impiedoso que memorizava os detalhes, a voz doce que se foi amargando. Para lá, deves estar tu, como sempre, altiva, perfumada.
Hoje me lembrei que esse outro que era eu já se foi de tanta mudança. Só restou mesmo eu assim que nem como sou.
Sanzalando
Jotacêamigo
ResponderEliminarEu lhi digo que gostou mesmo deste tua blogue. Me fez recordar esse tempo de Angola. A minha terceiro filho é da Nazaré, patrício. Lhi gostarei de ver seu visita na Travessa, aka!
Agora eu vai arrumar as bikuatas. Kandandos. Caté