Que saudades eu tenho da chuva. Séria. Não desse chuvisco que apenas me inibe de sair porque incomoda. Nem molha. Mais molha o zulmarinho quando bate na rocha nos dias de meia zanga. Mas os dias assim são bons para usar os pensamentos, fintar o tédio, camuflar a ansiedade e faz de conta a realidade é colorida e bem disposta. É assim que nem o amor, desnecessário implorar, mendigar ou suplicar. Olha como o sol brilha por trás desse chuvisco. Olha como o amor brilha por trás dos teus olhos. Olha como esse tempo reflecte o teu temperamento. Olha como o amor reflecte o teu olhar. Olha, o amor põe o tempo do avesso que até se vê as costuras, a bainha e o cerzido. O amor é um eterno caso de bom tempo
Sanzalando
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