Mantém-se o sol de inverno deste lado de cá do limite do meu olhar. Olhando esse mar que termina lá, até onde consigo olhar e que lhe chamo de zulmarinho faz tempo, mergulho nos sentimentos, desconstruo-os para lhes apreender a essência, moldo os pensamentos em cercas de defesa de modo a não pensar sem a razão, descubro-me em sensações de amor e me elevo para o superior de mim e sorrindo cantarolo músicas de alma e coração.
Não vou perder o fôlego, mesmo que o frio me congele a respiração, mesmo que o frio me divida em segmentos de conforto, mesmo que o arrepio me deixe sem pensamentos.
Como é bom este mar que de tanto amar me amou.
Sanzalando
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