Sentado, regelado pela brisa que vem do norte e entra zulmarinho dentro, levando os meus desejos para lá da linha que limita a minha visão, vou meditando, vou transportando os meus sonhos, vou criando memórias ao mesmo tempo que vivo a vida de hoje.
Não sinto saudade do toque do telefone, não sinto solidão no marulhar que me embala, não vejo monotonia na vastidão vazia que olho.
Em cada segundo eu vivo mais no amor que sinto, na felicidade do desejo e no encontrar de mim mesmo. É, não tenho outro jeito de ser. Cada instante é eu que vivo, vivo-o. Só mesmo este silêncio quebrado pelo marulhar me pode compreender.
Sanzalando
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