Se me sento a ver o mar me dá uma nostalgia que até parece é cacimbo mental num repente a aparecer no horizonte. Às vezes uma lágrima cai. Não é tristeza, é apenas uma saudável saudade. Sim porque para mim o dia mais belo é o hoje, afasto-me de obstáculos chamados medo, egoísmo, desânimo, desistência, teimosia, mentira. Tenho que como humano sou capaz de errar porém tenho a capacidade de o admitir e emendar, de aprender a não repetir.
Nestes vagueares por mares da imaginação ou da memória tenho sonhos e evito delírios. Os sonhos são realizáveis enquanto os delírios são neste momentos incapazes de serem cumpridos, realizados, por factores externos a mim, porque ainda não é hora.
Sentado vou por aí com trabalho, comunicação, paz, sorriso alegria e esperança.
Queremos descansar a cabeça na almofada mais macia, cuidarmo-nos como alguém nos cuidou na infância, ter leveza nos juízos e críticas ao analizarmos os nossos conteúdos, encontrar esperança nas advertências sem medo nem pesar. Quanta experiência acumulada! Sabemos perder melhor, racionalizar com mais precisão, escolher com mais acerto. O apego vai se desvanecendo para tornarmos mais livres e mais úteis.
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