Deixa só ver mais este nascer de sol. Já agora espera eu veja o mais lindo pôr do sol. Deixa só eu viver um dia de cada vez até ser mais velhinho, na lonjura dos tempos. Deixa só eu deixar crescer mais esta saudade dos tempos de criança, porque eu ainda a sinto pouco. Deixa só eu ser velhinho e de já não me lembrar nem o nome e aí eu vou para a outra dimensão de sorriso feito.
Deixa só eu continuar a fabricar os meus sonhos, a viver as minhas fantasias, a crescer na minha rua que um dia eu inventei ela era minha. Deixa só eu esquecer os dias trágicos, que imagino os há, para eu ter tempo de partir livre e solto como uma nuvem.
Deixa só eu escrever mais umas estórias soltas e outras palavras vadias, ao deus dará e depois me deixo levar pelo karma das indirectas ditas em surdina.
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