Me sento por aqui vertendo café atrás de café, acordado no sonambulismo e tropeçando nas ideias.
Me apetece contar-te o filme da minha imaginação, mas desfaço essa ideia porque não sei pôr nas palavras o terror das imagens. Sei que me faço um filme a preto e branco, de orçamento reduzido e de um actor só.
Os figurantes e figurões são desenhos animados.
Já sei que esta minha ideia é uma ideia cimentada, porque é cinzenta e betuminosa. A música é o rufar dos tambores como que a dizer na voz do apresentador do circo que foi assim que a irmã da Marlene se espatifou no chão num salto de trapézio.
Me apetece mas não te conto porque já consigo esboçar um sorriso nesta cara marcada pelo tempo de incerteza.
Acho agora que o mundo voltou a rodar certo, contra a rota da angústia.
Ainda me falta engolir o silêncio gigante que está preso na garganta.
Me sento por aqui e guardo a vontade que tenho em beijar-te para um outro dia.
Me apetece contar-te o filme da minha imaginação, mas desfaço essa ideia porque não sei pôr nas palavras o terror das imagens. Sei que me faço um filme a preto e branco, de orçamento reduzido e de um actor só.
Os figurantes e figurões são desenhos animados.
Já sei que esta minha ideia é uma ideia cimentada, porque é cinzenta e betuminosa. A música é o rufar dos tambores como que a dizer na voz do apresentador do circo que foi assim que a irmã da Marlene se espatifou no chão num salto de trapézio.
Me apetece mas não te conto porque já consigo esboçar um sorriso nesta cara marcada pelo tempo de incerteza.
Acho agora que o mundo voltou a rodar certo, contra a rota da angústia.
Ainda me falta engolir o silêncio gigante que está preso na garganta.
Me sento por aqui e guardo a vontade que tenho em beijar-te para um outro dia.
Sanzalando
Assim já é outra coisa !
ResponderEliminarUm abraço
suave, suave como o rufar das ondas...
ResponderEliminargostei.