Me sento por aqui e vejo os dias a passarem lentamente e me fundo no seu ritmo suave e por vezes confuso.
Os dias são assim desgarrados mas consoladores ao mesmo tempo. Estes dias são um acumular de imagens e palavras que se perdem na intricada rede de mim e se perdem até ao momento inesperado em que confusamente regressam para me baralhar. Nesse acumular se encontra o meu passado e parte do meu presente, separados pelas ilusões que abundam no meu coração. Ambos, passado e presente, se cansam em solidariedade para formarem o meu futuro, um tempo ainda inexistente, cheio de sonhos e tristes realidades.
Aqui sentado sou um templo de sonhos, ideias e esperanças.
Aqui sentado ainda me estico para ver se te toco em carícias.
Sanzalando
E quando a "nhanha" (preguiça) passar abre as portas do templo e solta-te em sonhos, ideias e esperanças, boa? Beijo gordo.
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