Me deixo levar pelo frio de tarde de outono. Me enrosco numa manta e me liberto em sonhos e fantasias mentais. O zulmarinho ao longe me embala num marulhar suave e sumido. Tento recuperar o tempo que perdi em inúteis afazeres, em vãos exercícios mentais ou em brancas noites passadas. Cada momento foi único e irrepetível. Cada paixão foi única. Cada movimento foi exemplar raro. Como posso recuperar se até esse tempo eu aproveitei ao máximo?
Sanzalando
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