Num cantinho do outono aproveito para meditar. Habito antigo de tomar consciência de mim. Ancestral treino para virar páginas da vida, tranquila e eficazmente.
Eu sei que tem gente que vive em tanta obscuridade que não nota que no inverno também há luz. Tem gente que é preciso que a gente mostre que há mais alguma coisa para lá do céu que a gente vê, que há mundo por trás de qualquer montanha, rio ou mar. Tem gente que a gente precisa ajudar a pôr no presente porque está amarrado num passado que não tem futuro. Tem gente, que nem eu, que precisa ajudar apenasmente porque sim e a gente precisa caminhar para equilibrar os desequilíbrios provocados por se imaginar que tem força maior que a real.
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