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11 de novembro de 2020

os medos

Uso os dias como se amanhã não tivesse. Ontem não sabia como é que ia ser hoje. Hoje tem sido muito bom. E depois? Desconhecimento certo. Assim, cada momento é único e vivível ao máximo. Tenho medos? Claro. Não me importam quanto sejam ruidosos ou penosos, sei que os tento incinerar à nascença e às vezes desconsigo. Remoem-me a paz mental, revoltam-me o físico, atabalhoam-me o espírito. Mas não tento gostá-los, dar-lhes um tom engraçado ou distraído. Tenho-os como medos na mesma. Eu tenho de viver com os meus medos. Ainda não cheguei à loucura. 


Sanzalando

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