Eu aprendi a viver contigo,
mas sem ti a meu lado
eras uma constante, um abrigo
num silencio calado.
Aprendi a respirar o teu nome
quase esquecendo o meu
senti borboletas de fome
sonhando o rosto teu.
Eras uma constante
amiga e confidente.
Estavas distante
mesmo noutro continente
Olhei fotografias,
guardei recordações
e com o passar dos dias
perdi-me noutras paixões
Sempre quis mais
sem medir intensidades
e tu foste uma das tais
que quis ter por eternidades
Mas o tempo foi-te apagando,
o amor feito dor
fui-me mudando
como murcha uma flor.
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