A Minha Sanzala

no fim desta página

23 de novembro de 2020

eu

Eu tenho cá para mim que sou fruto de uma invenção minha. Sou fruto só dum pensamento meu. Eu não existo. Imagina só eu me olhar e me ver. Não, eu só me penso. Eu sou as minhas palavras, a tradução física da minha existência. Eu sou éter, vazio cibernético, ausência de matéria cerebral. Tanto purifiquei-me que deixei a matéria viva e parti para a imaginação. Eu não sou um ser preso numa existência, uma memória física dum nascimento. Eu sou pensamento. Queres ver daqui a pouco afirmo-me um abstrato?!


Sanzalando

Sem comentários:

Enviar um comentário

Podcasts

recomeça o futuro sem esquecer o passado